Hoje faz um mês que a hemodiálise entrou na minha rotina.
Tenho a impressão de que nunca vou me acostumar, mas estou firme.
Sou uma das 120 mil pessoas que fazem esse tratamento no Brasil, segundo me informou hoje o release de Blanche Amancio, da Texto & Cia.
A Renata, uma publicitária de 30 e poucos anos, também faz parte dessa estatística. Há 7 anos ela faz hemodiálise e tem uma história incrível de luta pela vida. Passou por dois transplantes ao mesmo tempo em 2015. Um do pâncreas e outro do rim, que vieram do mesmo doador.
O do pâncreas foi bem sucedido, tanto que ela deixou de ser diabética. Aliás, foi o diabetes, descoberto aos 18 anos, que com o passar dos anos evoluiu para a insuficiência renal.
Ela passou por muitas infecções depois da cirurgia, mas conseguiu se livrar de todas.
O curioso da história da Renata é que, depois que ela saiu da fila do transplante do rim, onde ficou 5 anos, e passou para a do transplante duplo, foi chamada 4 vezes para o transplante renal, mas teve que abrir mão porque precisava do pâncreas também.
Mas e o rim transplantado? – você deve estar se perguntando.
O transplante do rim não “pegou” e ela teve que voltar para a diálise.
Passada a fase mais trash da maratona médica, agora ela está pronta para voltar para a fila do rim. E tentar o mesmo sucesso do pâncreas.
“Hoje o que mais quero é me livrar da máquina”.
E vai!!!!