Esse pesinho de 1 quilo da foto é o que uso para ajudar a desenvolver a minha fístula. Deixo no carro e vou fazendo quando paro no sinal. Não perco tempo.
E parece que a fístula está melhorando. Pelo menos ficou menos dolorida na hora de colocar as agulhas.
Também faço compressa quente e passo uma pomadinha.
É preciso cuidar muito bem dessa porta de entrada e saída do sangue durante a hemodiálise.
A fistula é feita por um médico vascular em centro cirúrgico. A minha estava pronta desde julho do ano passado.
Quem não se preparou com esse procedimento e tem que entrar na hemo de uma hora para outra, precisa colocar um catéter no pescoço e fazer por ali até a fístula no braço ficar no ponto.
A Vera fez a fístula em São Paulo, no médico indicado no Hospital do Rim, onde pretende passar pelo transplante. Ela já está na fila e prepara os exames, que precisam estar prontos na hora que pintar o rim.
Faz um ano que ela filtra o sangue 3 vezes por semana e aprendeu a administrar a vida em função da hemodiálise. Faz viagens curtas, trabalha, come de tudo um pouco e procura fazer as coisas que gosta “para distrair”.
Trabalha no próprio negócio, de decoração de casamentos, e divide o tempo com o mundo encantado das flores de Holambra.
Teve nefrite quando criança e acredita que a doença não foi bem tratada, atingindo a função renal nos últimos anos.
Agora, aos 54 anos, comemorados na semana passada com salgadinho na hora do café, luta para tentar levar uma vida normal.
Pelo menos está otimista.