Adeus Cidinha

A morte da Cidinha abalou os pacientes ontem no início da sessão de hemodiálise. Ela teve uma parada cardíaca na manhã desta segunda-feira. Foi a segunda perda no box ao lado do meu, nos últimos 2 meses. Era uma sessentona bonita, loira, de olhos claros, de quem já contei a história. Cuidava como um tesouro da única fístula, que durou 8 anos. Nesse período, chegou a fazer transplante mas teve infecção urinária, precisou tomar antiinflamatórios e acabou de volta à máquina. O marido a esperava o tempo todo na recepção da clínica, demonstrando muito zelo e carinho. De vez em […]